Não consegue morrer

Do alto da cidade,

Admirando a calmaria das águas,

Respirando o ar de normalidade,

O medo de amar,

É causado por grades e cadeados,

Da infidelidade e do egoísmo.

Trancafiados sente-se,

Falta do olhar direcionado,

Do cortejo tímido (mas corajoso),

Da confiança no sentimento,

Do suspiro sincronizado com o céu limpo,

Do entrelaçamento das mãos.

Mas para salvar, sempre há rebeldes,

Que exalam uma nova dança,

Uma visão diferente,

Que rompe os grilhões e os desprezos.

E dão passagem,

Para os brilhos interiores...

...deixando o amor saltitar em cada coração!

Veronica Ribeiro
Enviado por Veronica Ribeiro em 29/07/2010
Reeditado em 29/07/2010
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