PÉS DESCALÇOS

Sigo estrada de matas vazias
na poeira que absorve o suor
Pés descalços  e de tantas feridas
sem nada que chame de meu
Levo comigo somente um coração machucado
Sangrando um amor maior que eu

Vago por entre noites-dias
buscando alento em minhas fantasias
Tentando resgatar os sonhos perdidos
sobrevivendo ao meu próprio instinto
bebendo das lágrimas sombrias

Cato as pedras do caminho
na inquietude dos meus desejos, vou sozinho!
Quem sabe algum dia, encontre desapercebido
A cura de meus males, o desfecho de meu destino.
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 29/07/2010
Código do texto: T2406288
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