Viva...

Viva, não vegete

Mas viva a vida como ser humano

Sonhe, mas nem tanto

Ao ponto de construir, castelos sobre a areia, em mares tempestuosos.

Sorria, mas não chegue acreditar que o sorriso constante é real.

Sofra, mas não se entregue ao pesadelo tanto que lhe possa matar o espírito.

Ame, mas não veja uma felicidade profunda e silenciosa.

Caia, mas levante-se sem deixar que os vermes lhe esmaguem.

Chore, chore muito, misture as águas da chuva a suas lágrimas derramadas que farão subir a terra flores, frutas, lagos, rios, para que mesmo com os seus olhos tristes você possa apreciar a paisagem da vida que passa.

Delza Breder Nolasco
Enviado por Delza Breder Nolasco em 12/06/2005
Código do texto: T24060