Quem sou hoje.
Eu sou um amontoado de palavras,
Fragmentos de escritos perdidos no tempo,
Sou feita de gritos sufocados pelo silêncio.
Carrego comigo toda dor e amor que sou capaz de sentir,
Nem mais nem menos ;vou tateando por esse terreno
E aparando as arestas da vida...
E em minhas mãos estão o abrir e fechar de portas.
Também as correntes que me prendem,
Eu não encontro as chaves...
São essas as minhas prisões,
portas e cadeias que não abrem,
Eu não encontro as chaves ; as chaves,onde estão?
Enquanto não encontro as chaves que abrem
As portas dessas minhas prisões,
Vou vivendo,sendo as palavras da vida.
Tento juntar os fragmentos dispersos
De antigos escritos,perdidos e diversos
Para remendar as teias desse meu universo,inverso...
(26/05/2009)Elenite.