Quem sou hoje.

Eu sou um amontoado de palavras,

Fragmentos de escritos perdidos no tempo,

Sou feita de gritos sufocados pelo silêncio.

Carrego comigo toda dor e amor que sou capaz de sentir,

Nem mais nem menos ;vou tateando por esse terreno

E aparando as arestas da vida...

E em minhas mãos estão o abrir e fechar de portas.

Também as correntes que me prendem,

Eu não encontro as chaves...

São essas as minhas prisões,

portas e cadeias que não abrem,

Eu não encontro as chaves ; as chaves,onde estão?

Enquanto não encontro as chaves que abrem

As portas dessas minhas prisões,

Vou vivendo,sendo as palavras da vida.

Tento juntar os fragmentos dispersos

De antigos escritos,perdidos e diversos

Para remendar as teias desse meu universo,inverso...

(26/05/2009)Elenite.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 29/07/2010
Reeditado em 29/07/2010
Código do texto: T2405876