Vida longa à vida!
Vida longa ao tempestuoso mar!
Desatinando desejos profanos,
Em música, poemas e cantos.
De um menino a sonhar!
Vida longa ao alvorecer,
Que chega de leve sozinho
Traz de volta todo o espinho,
Com mais um dia a nascer!
Vida longa ao orgulho
De ver estes versos singelos
Mostrarem de minh’alma o flagelo.
Do pensar que me vem obtuso.
Vida longa ao amor,
Que tantos outros cantaram
Sublimes versos entoaram.
Mas, se encontra aqui o dissabor.
Vida longa à vida!
Das quais se perdem tantas
Ao sofrer de uma criança.
Pela mãe ver em partida.
Rio de Janeiro, 26 de Janeiro de 2010.