Faz frio lá fora.
Um dia frio…
A neblina mancha minha janela.
A esperança do sol congela.
A sonolência consome meu ser.
O silêncio poéitco rompo-se com a chuva,
Ao lado da Lareira,
folhas rabiscadas ao chão.
O frio congela,
Queima a solidão,
o ar seco arranha a garganta,
e o vinho alivia a tensão.
Olhar perdido,
no vidro embassado,
no dia nublado.
Faz frio,
um frio tão gelado,
quanto a solidão.
Os versos congelados
na folha branca riscada.
A lareira timida aquece,
mas o mundo em siêncio
adormece…
porquê…faz frio lá fora.