proutro palhaço
já fui e já voltei
o palhaço da história
nasce que nem urubu
branquinho e puro
depois de velho
se transforma
vira um preto sem educação
curioso de antemão
pronto pra ofender
expirementei de tudo
e a cada segundo experimento
a morte do tempo q passou
no futuro que também não existe
espero encher um fusca de palhaços
e quem sabe explodi-lo na frente do palácio do planalto
seria um atentado canibal
palhaço e político
dão no mesmo
alegria pão e circo
palmas pro poeta
que odeia poesia
nunca escreve um não
um poeta que não é poeta
antes assim
grande no tamanho
com alma de anão
abração