proutro palhaço

já fui e já voltei

o palhaço da história

nasce que nem urubu

branquinho e puro

depois de velho

se transforma

vira um preto sem educação

curioso de antemão

pronto pra ofender

expirementei de tudo

e a cada segundo experimento

a morte do tempo q passou

no futuro que também não existe

espero encher um fusca de palhaços

e quem sabe explodi-lo na frente do palácio do planalto

seria um atentado canibal

palhaço e político

dão no mesmo

alegria pão e circo

palmas pro poeta

que odeia poesia

nunca escreve um não

um poeta que não é poeta

antes assim

grande no tamanho

com alma de anão

abração

Marco Cardoso
Enviado por Marco Cardoso em 14/09/2006
Reeditado em 20/09/2006
Código do texto: T240248