O Museu

Havia um plebeu

Que todo dia

Visitava aquele museu

Do cicerone sempre ouvia

Um recorte que não era seu

Um dia interpelado

Até agradeceu

Não podia ver repudiado

Belas obras, nada seu

O segurança, menos preocupado

Mais uma vez, não o reteu

Tinha um olhar desconfiado

Que logo pereceu

Diante de tal sinceridade

Ali tudo entendeu

Um amante de elevada sensibilidade

Por fora, um plebeu

Independente de sua pobreza

Seu coração tinha nobreza

Curvava-se diante de declarada beleza

Lounew
Enviado por Lounew em 27/07/2010
Código do texto: T2402246
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