Pétala de Sol*
só
naquele sonho
o recitar-te
resignou-se ao sopro
não era a Lua
que declinava
e pedia entrada
era o afago
da textura prata
da nossa palavra.
tímida claridade
sorrisos de ambos
no aflorar da frase.
toda a quentura
do poente anoiteceu
e no meu lábio
uma pétala de Sol cresceu.
não indagues do mistério
da trepidação
do cintilar do verbo
nem do receio anil
do beijar rubro
num poema viril.
Karinna*
só
naquele sonho
o recitar-te
resignou-se ao sopro
não era a Lua
que declinava
e pedia entrada
era o afago
da textura prata
da nossa palavra.
tímida claridade
sorrisos de ambos
no aflorar da frase.
toda a quentura
do poente anoiteceu
e no meu lábio
uma pétala de Sol cresceu.
não indagues do mistério
da trepidação
do cintilar do verbo
nem do receio anil
do beijar rubro
num poema viril.
Karinna*