Monólogo Interno
Mulher de poucas palavras
Olhar que revela segredos
Trago no corpo e na alma a marca do medo
Mas não vivo de receios,
exploro o mundo com meus dedos.
As lágrimas caem sem cerimônia
Quando me maltratas,
lança-me palavras como facas afiadas
Não digo nada,
Meu silêncio é navalha!
Nos lábios trago o mel e o veneno
não sei sentir pequeno
Desprezo tudo que é ameno
Se me feres acho graça
Não sou de fazer pirraça,
não há dor que não passa!
Quando pensas que me domina
quando calada pareço menina
Não sabes do que sou feita
Tenho um vulcão em erupção
ardendo no lugar do coração
Sou doce mas ardente feito pimenta
Tome cuidado, se não sabes aguenta
Na dúvida não experimenta!
Mulher de poucas palavras
Olhar que revela segredos
Trago no corpo e na alma a marca do medo
Mas não vivo de receios,
exploro o mundo com meus dedos.
As lágrimas caem sem cerimônia
Quando me maltratas,
lança-me palavras como facas afiadas
Não digo nada,
Meu silêncio é navalha!
Nos lábios trago o mel e o veneno
não sei sentir pequeno
Desprezo tudo que é ameno
Se me feres acho graça
Não sou de fazer pirraça,
não há dor que não passa!
Quando pensas que me domina
quando calada pareço menina
Não sabes do que sou feita
Tenho um vulcão em erupção
ardendo no lugar do coração
Sou doce mas ardente feito pimenta
Tome cuidado, se não sabes aguenta
Na dúvida não experimenta!