Teus cachos castanhos
Perco meus dedos em teus cachos
Faz fita, me distrai...
Mais por fim me acho
Seu olhar em minha alma penetra e a atrai
Teu corpo se funde ao meu
Suas marcas eu não confundo
Sussurras em meus ouvidos a reza de um ateu
Após todo o gozo cai em um sono profundo
Nele palancas negras correm pelos campos
Sem nada a temer
Bebem da água pura e fria do rio sem prestar contas, sem amos
Teu corpo macio minha mente não consegue esquecer
O dia já raia no céu fluminense, o Sol vai nascendo manso
Queria dormir todo o dia a espera de um novo anoitecer
22-26/07/2010