Serelepe

Gudes recheiam o pote,

A várzea é um estádio lotado,

Tua pipa cruzando o espaço.

Papos rasteiros.

A audácia delineada nos paredões,

Exímio caçador de rã.

Esticando as avenidas.

Uniforme confeccionado pelos guetos.

Filho marginalizado.

Teus ídolos acompanham a pungente romaria.

Bravura nata.

Este esforço dobrado merece ovação.

Mazelas contaminam a cidadania.

Fitas a inexorável belona,

Pobre recruta.

Blocos amásios da hipocrisia,

Antagonistas por opção.

Escapando dos punhos o salutífero.

Aprisco longínquo.

Neste cotidiano ridículo

Exauri a crença.

Maquinismo afetando a reta.

Faculdade desordenada.

Coato ao tenebroso precipício.

Alessandro Swinerd
Enviado por Alessandro Swinerd em 26/07/2010
Código do texto: T2401311
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