Pulmões do mundo

Plácida paisagem

de verde tranquilizante

Resto de vitalidade

numa realidade contrastante

Na sombra de uma árvore

eu deito para poetizar

Em versos trazer a vida

à natureza farta de implorar

Recurso finito

vida finita

Lento suicídio

que não se pode mais tragar

Árvore que venero

fonte de frutos e harmonia

Você inspira, acalma minh' alma

desperta minha fantasia

E por um segundo,

pulmões do mundo,

peço desesperadamente

que não deixem de respirar!

Lolly Nogueira
Enviado por Lolly Nogueira em 26/07/2010
Código do texto: T2401248
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