Pulmões do mundo
Plácida paisagem
de verde tranquilizante
Resto de vitalidade
numa realidade contrastante
Na sombra de uma árvore
eu deito para poetizar
Em versos trazer a vida
à natureza farta de implorar
Recurso finito
vida finita
Lento suicídio
que não se pode mais tragar
Árvore que venero
fonte de frutos e harmonia
Você inspira, acalma minh' alma
desperta minha fantasia
E por um segundo,
pulmões do mundo,
peço desesperadamente
que não deixem de respirar!