TRANSLAÇÃO

TRANSLAÇÃO

No rude tear da minha poesia, tecerei versos

Continuarei a conjugar, ainda que imperfeitos

E na translação, tirando o sossego das letras

Ignorando métrica e rima, caminho anverso

Dando ensejo ao eco que guia os meus feitos

Espargindo fragrância nas mal dedilhadas letras

Ignorando condimentos e ou, comedimentos

Meus versos são razão, princípio, fim e meio

A metáfora, na qual se interliga a palavra

Levando no auge dos versos pensamentos

Exteriorizando o estado de alma e o anseio

Da luta incessante que com a emoção se trava

Entre impulsos incontidos, abismo desconhecido

Versos que escrevo, com palavras e alma nua

Nos sonhos, nos sentidos que transbordam em meu ser

Vou tecendo uma teia, de notas em sustenido

Desejando veementemente que se conclua

A poesia que a primeira letra o papel viu nascer.

São Paulo 14/09/2006

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 14/09/2006
Reeditado em 06/10/2006
Código do texto: T240049