DIANTE DA VIDA

Cruzo meus braços diante da vida

E deixo me levar de olhos fechados,

Ando com os pés calçados onde há subida,

trago-os descalços nos trechos alagados.

Nada me machuca. Prevenida está minh'alma.

Olho para trás. Só depois vou olhar pra frente,

Procurando acomodar-me na santa calma,

Viver na mansidão, ser gente...apenas gente!

O amanhã é uma emenda, é um começo

De um novo dia, talvez pouco diferente.

Não importa! Quero sim o que careço

Que é a bênção de um Deus Pai, onipotente.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 25/07/2010
Reeditado em 25/07/2010
Código do texto: T2399095