CORTESÃ
Na arte do amor
É ímpar na precisão.
Chamada com decisão
Pelo rei ou imperador
Não é uma qualquer
Frequenta a nobreza
Mas, é apenas uma mulher
Que chora sua tristeza
Por conhecer os feitiços
Ganha todas as atenções
No amor, provoca rebuliços
Porém, sai seca de emoções
Cortesã de pele tão alva
Que aceita seu destino
Sem a estrela- D’alva
Sem entrar em desatino
Sofre quando está só,
Pensa na vida que passa
Encontra tramas com nó
Mas tem alma de esperança!