RUBRO AMOR
Feito o poeta que depara
com uma pedra no meio do caminho,
eles passarão eu passarinho,
tecendo a colcha de retalhos
multicoloridos de minha vida,
cujo a dialética do materialismo
histórico que a permeia,
a transforma numa grande
bandeira vermelha,
símbolo do meu incondicional
amor à humanidade.
10.06.2010 (para Drumont, Quintana e Neruda)