VEREDAS


                        

        Palmeiras alinhadas
        alameda trilhada
        sonhos jogados pro alto
        pés agora descalços
        caminhos cruzados em reta
        braços esquecidos
        pés andados
        instantes
        corpos inertes
        distantes
        e só a inquietante alameda
        sem fim redesenhada
        multiplicada aos confins
        (saudade deixaste pra mim)
        esteira a correr descaminhos
        ilusão para olhos desatentos
        plenitude que entontece
        em muda imponência te vestes
      e recolhes a nossa perplexidade
        em teu precioso e verde cálice
        correndo sempre pra frente
     em ânsia de grande impaciência
        te lanças em busca de quê?

tania orsi vargas
Enviado por tania orsi vargas em 25/07/2010
Código do texto: T2398009
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