Da Janela...

Da janela observo a vida,

Vejo o homem desacreditado,
A escravidão mascarada
E a solidão evidenciada.
 
Da janela fico inerte,
Escondo minhas lágrimas,
Desvio meu olhar ferido,
Da dramatização de viver.
 
Da janela pinto minha aquarela,
Firmo o meu nome no fogo do céu,
Faço o vento soprar o meu barco,
Entôo melodia e gaivotas dançam no ar.
 
Da janela posso ser gigante ou menino,
Percebo o que meu coração aspirar,
Visto que enganos viram mentirinhas,
Então flores eu planto no mar.

Da janela posso ser eu mesmo,
Arriscar ser verdadeiro,
Absolutamente eu.

 

 
Tete Crispim
Enviado por Tete Crispim em 25/07/2010
Reeditado em 06/10/2011
Código do texto: T2397950
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