Espinho Vivo

Foste tu apenas um desejo incontrolável
de me jogar aos pés da fria solidão
Quando inocente acreditava num amor inabalável
que dolorosamente corrompeu meu coração

Espinho vivo de veneno
de ilusões tantas quanto és pequeno
Mágoas me jogaram na inerte escuridão
sugando-me o ar se fez a paixão

Hoje jaz discrente das certezas incertas
emergindo dos mares profundos da ilusão
Não mais te desejo, quero-te longe
no habitual cárcere distante
em tuas máscaras, onde te escondes!
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 24/07/2010
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