QUANDO EU MORRER...
Quando eu morrer,
Não quero luto,
Nem tristeza,
Não quero lágrimas,
Nem suspiros de dor;
Quero a alegria...
De quem tem a certeza,
De que estarei...
Degustando,
Junto à corte celeste,
...O mais nobre licor.
Quero a gargalhadas,
Daqueles,
Que imaginando a cena,
Ver-me pedindo licença
Aos anjos, e disfarçadamente,
Ir até a janela celeste,
Do iluminado salão
E espiando na escuridão,
O cara de capa preta;
Dobrar meu braço direito,
E, sem nenhum respeito,
Mandar uma “banana”
Para o sacana do capeta.