QUANDO EU MORRER...

Quando eu morrer,

Não quero luto,

Nem tristeza,

Não quero lágrimas,

Nem suspiros de dor;

Quero a alegria...

De quem tem a certeza,

De que estarei...

Degustando,

Junto à corte celeste,

...O mais nobre licor.

Quero a gargalhadas,

Daqueles,

Que imaginando a cena,

Ver-me pedindo licença

Aos anjos, e disfarçadamente,

Ir até a janela celeste,

Do iluminado salão

E espiando na escuridão,

O cara de capa preta;

Dobrar meu braço direito,

E, sem nenhum respeito,

Mandar uma “banana”

Para o sacana do capeta.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 24/07/2010
Código do texto: T2396990
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