Elegia à Glória
Elegia à Glória
A mui bela amante, senhora d, alma e dos pensamentos,
Por cujos olhos travaram-se epopeicas guerras,
Por quem valentes jazem neste túmulo de terra,
Pela qual erguerei aos céus o meu lamento!
Escuta-me ainda esta vez o concílio dos deuses do Olimpo,
Lamúrias tonitruantes de treva escura,
Desposem-me então com a Loucura,
Palas Atena atesta que não minto.
Nos infernos dos desertos,
Nos abismos ou singrando os mares,
Sucumbo, definho pela vitória.
Intento ditoso, lograrei por norte incerto,
Quiçá sem nunca te encontrares,
Exangue por ti ó Glória!!