MADRUGADA

Na madruga

Me liberto

Rua deserta

No silêncio do sussurro

No pular dos muros!

Na torpidez do alcool

Na insensatez da memória

Nuvem ilusória

Corrompe o meu ser

Permanecer, talvez...

Haja resgate

Do ser que articula, gesticula

esconde-se sorrateiramente

No vazio dos amantes

São delirantes

Os devaneios

Os anseios

Do louco que desperta

Mera insensatez!!!!