Caos

Vou fechar os meus olhos,

Abrir os braços para tempestade,

Rodopiar solta no espaço

Até que a tontura tire-me o fólego.

Não entendo de dias azuis,

Prefiro os céus nublados.

Não acredito na calmaria da vida,

Encanta-me as explosões diárias,

As galáxias que se transformam dentro

E fora de mim.

Neste baile da vida não me cabe os bastidores,

Estou entregue a toda

incerteza,

A tudo que virá,

Cada ponte,

Porta,

E labirintos sem fim.

Suspensa etenamente na corda bamba do caos.

Karla Alves

Karla Alves
Enviado por Karla Alves em 24/07/2010
Reeditado em 24/06/2011
Código do texto: T2396213
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