Caos
Vou fechar os meus olhos,
Abrir os braços para tempestade,
Rodopiar solta no espaço
Até que a tontura tire-me o fólego.
Não entendo de dias azuis,
Prefiro os céus nublados.
Não acredito na calmaria da vida,
Encanta-me as explosões diárias,
As galáxias que se transformam dentro
E fora de mim.
Neste baile da vida não me cabe os bastidores,
Estou entregue a toda
incerteza,
A tudo que virá,
Cada ponte,
Porta,
E labirintos sem fim.
Suspensa etenamente na corda bamba do caos.
Karla Alves