GRITO DE ALERTA
Vem cá, escuta essa voz
É um lamento, um pedido de socorro
É uma voz cada vez mais forte
Que faz tremer as matas, ecoar os morros.
É a mãe Terra, fraca e empobrecida
Que chora a ingratidão dos seus filhos
A quem deu todos os seus tesouros
E por quem é tão esquecida
E as vossorocas, feridas enormes
Que alastram-se pelo seu ventre
Não deixando nascer a vida
Não deixando brotar a semente
Pobre homem, agora mais pobre
Não sabe mais o que fazer
Sua ambição foi tanto
Que não cumpriu direito o seu dever
De zelar por quem lhe deu a vida
E de quem depende o seu pão
A natureza agora cobra o seu preço
Por tanta destruição
Não, não dá pra ficar parado
Não dá pra lavar as mãos
Enquanto vemos o nosso planeta
Ser tomado pela desertificação
Como um monstro de gargantas enormes
Pelo próprio homem criado
E a terra, seu bem mais divino
Por ele é devorado
Por isso meus amigos
É hora de dar as mão
Não podemos ficar parados
Diante essa situação
Vamos curar as feridas
E de seus ferimentos curar
E o nosso planeta lindo
MAIS LINDO VAI FICAR.