Soneto para Alessandra
Soneto para Alessandra
De Pomona é das flores a mais bela em seu jardim,
Duas almas que se completam,
Duas almas que se buscam,
Eu a você e você a mim.
E nestes pequenos versos,
Que faço com a voz embargada e rouca,
É o desejo de perder-me em seus braços,
De sorver toda doçura de sua boca!
O coração em vãs súplicas apela para a razão,
Agora é tarde, pois minha alma arde,
A calma foi-se e encontro-me ébrio de paixão!
Oh minha doce musa! Minha amada e querida,
Tendes piedade deste pobre vate,
De quem já tens a alma, de quem roubaste a vida.