Soneto para Alessandra

Soneto para Alessandra

De Pomona é das flores a mais bela em seu jardim,

Duas almas que se completam,

Duas almas que se buscam,

Eu a você e você a mim.

E nestes pequenos versos,

Que faço com a voz embargada e rouca,

É o desejo de perder-me em seus braços,

De sorver toda doçura de sua boca!

O coração em vãs súplicas apela para a razão,

Agora é tarde, pois minha alma arde,

A calma foi-se e encontro-me ébrio de paixão!

Oh minha doce musa! Minha amada e querida,

Tendes piedade deste pobre vate,

De quem já tens a alma, de quem roubaste a vida.

williamjacobs
Enviado por williamjacobs em 23/07/2010
Código do texto: T2394163