AS PORTAS DOS MEUS TEMPOS
Abro as portas de meu tempo
deparo o quanto passou
por estas mãos calejadas
que me foi dádivas da vida
porem também maltratou.
Carpi as terras de meu futuro
ceifei as colheitas fartas
colhi algumas amarguras
escritas em minhas cartas.
Fartei os meus celeiros
guardei-as em provisões
distribuídas a herdeiros
riquezas de caráter feito às mãos.
Edifiquei uma vida
construí um elo maior
minhas descendências
meus agrupamentos..
FAMÍLIA, meu porto mor.
Mãos atadas à minha metade
já fragilizadas e talhadas por momentos
relatos de uma vida
escritas em testamentos.
Fecha-se o pano
finda-se o ato
nas escritas da vida
la estará tatuado
todas os meus fatos.
Neste poema gostaria de agradecer ao BANCO SANTANDER,por ter me dado a oportunidade de participar de seu concurso literário,o qual é promovido todos os anos em prol do crescimento da cultura nacional.
Concurso este o qual fui agraciado com honras ao mérito pelo meu trabalho literário exposto no referido concurso.Me senti lisonjeado e honrado por se tratar de um concurso de âmbito nacional.