Procura

Essa ânsia que me consome,

Pressa voraz, que atormenta e castiga.

Louca procura nos mais absurdos mundos,

Vagueio como um cego a procura de luz.

Caçada van e abstrata,pois sei onde estás.

Quisera porem,retirá-la do refúgio.

Que sanha covarde optara por ter,

Porque foges de medo senão de ti mesmo,

Dos pecados omitidos a envergonhar-te a alma.

Sara-te da invalidez prematura,

Que aleija teus pensamentos.

Com a volúpia de um orgasmo supremo,

Insano e desumano, arraigado e cruel.

Aquele que te cobiça te espera à saída do limbo.