MURALHAS
Rios de sangue...
Contenho meu pranto
E rasgo o manto
Sigo até os mais obscuros cantos da Terra
Desço á sepultura
Falo com a morte: deixe-nos ir!
Luto junto a ti
Lanço flechas rumo ao alvo
Cego o inimigo
Atinjo o inatingível
Rompo os escudos
Avanço!
E enfim, derrubo as muralhas
Muralhas de medo
Muralhas de injustiça
Derramo todo meu amor
Já não és cativo...
E quando és coroado como guerreiro
Uno-me a ti
Meu doce menino levado...