MURALHAS

Rios de sangue...

Contenho meu pranto

E rasgo o manto

Sigo até os mais obscuros cantos da Terra

Desço á sepultura

Falo com a morte: deixe-nos ir!

Luto junto a ti

Lanço flechas rumo ao alvo

Cego o inimigo

Atinjo o inatingível

Rompo os escudos

Avanço!

E enfim, derrubo as muralhas

Muralhas de medo

Muralhas de injustiça

Derramo todo meu amor

Já não és cativo...

E quando és coroado como guerreiro

Uno-me a ti

Meu doce menino levado...

Janna Olliver
Enviado por Janna Olliver em 22/07/2010
Reeditado em 19/10/2011
Código do texto: T2393250
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