A poesia

Todas as poesias que escrevo são reflexo do que eu

Sinto

Sentia

Ou um dia senti.

As poesias me seguem já há algum tempo

Compartilhando meus momentos felizes e tristes.

Reler o que escrevo é como olhar para um grande espelho.

No qual posso enxergar minha própria alma.

Esse espelho não é um espelho comum.

Neste está exposto grande parte de minha vida, meus defeitos e minhas paixões.

E dele colho lembranças que me fazem sorrir largamente, outras, no entanto, fazem sangrar. Com estas em minhas mãos penso em dividi-las com outros ou apenas guardá-las.

Na maioria das vezes procuro dividi-las, apenas pensando no que as pessoas sentirão.

O importante é que haja algo que as faça ter prazer em lê-las.

Que alguma coisa naquele modesto texto, nem que seja apenas uma linha. De repente, lhe toque o coração, traga algo de bom para você, que a faça sorrir.

Penso na poesia como uma companheira de dança, em um salão com apenas duas pessoas.

Uma delas é o leitor, e a outra é uma dama que espera para que alguém a tire para dançar.

A escolha é do leitor, se ele convidá-la, ela virá e envolverá seus dedos e seu corpo ao dele.

Ele a conduzirá da maneira que quiser, seja rápida ou lenta a fim de apreciar cada linha e cada palavra escrita.

André Martza
Enviado por André Martza em 20/07/2010
Código do texto: T2390157
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