A poesia
Todas as poesias que escrevo são reflexo do que eu
Sinto
Sentia
Ou um dia senti.
As poesias me seguem já há algum tempo
Compartilhando meus momentos felizes e tristes.
Reler o que escrevo é como olhar para um grande espelho.
No qual posso enxergar minha própria alma.
Esse espelho não é um espelho comum.
Neste está exposto grande parte de minha vida, meus defeitos e minhas paixões.
E dele colho lembranças que me fazem sorrir largamente, outras, no entanto, fazem sangrar. Com estas em minhas mãos penso em dividi-las com outros ou apenas guardá-las.
Na maioria das vezes procuro dividi-las, apenas pensando no que as pessoas sentirão.
O importante é que haja algo que as faça ter prazer em lê-las.
Que alguma coisa naquele modesto texto, nem que seja apenas uma linha. De repente, lhe toque o coração, traga algo de bom para você, que a faça sorrir.
Penso na poesia como uma companheira de dança, em um salão com apenas duas pessoas.
Uma delas é o leitor, e a outra é uma dama que espera para que alguém a tire para dançar.
A escolha é do leitor, se ele convidá-la, ela virá e envolverá seus dedos e seu corpo ao dele.
Ele a conduzirá da maneira que quiser, seja rápida ou lenta a fim de apreciar cada linha e cada palavra escrita.