insônias arrastam o fígado
no corpo da taça
todo o dia
e tudo que virou verdade
distorcidos em aplausos
(ou seria um vendedor
plantado no portão?)
N Ã O.
são sete horas da manhã, cara
e estou de cara
na farra d'outro vazio
às cadeiras desocupadas
douto
contemplando a dança das cortinas
meu vigésimo quarto outono
e nada de sono
nada de sonho
nada.
(- Querida noite,
muito obrigado
pelo açoite.)
20/3/2001
no corpo da taça
todo o dia
e tudo que virou verdade
distorcidos em aplausos
(ou seria um vendedor
plantado no portão?)
N Ã O.
são sete horas da manhã, cara
e estou de cara
na farra d'outro vazio
às cadeiras desocupadas
douto
contemplando a dança das cortinas
meu vigésimo quarto outono
e nada de sono
nada de sonho
nada.
(- Querida noite,
muito obrigado
pelo açoite.)
20/3/2001