Eu...

Eu, o Silêncio e a Tristeza,

Uma trindade,

Sombras de uma “alma”?

Simplesmente nada, metaforicamente tudo...

Uma melodia da ausência,

Abandonada e perdida no cerne distante.

Os lábios taciturnos,

Curvaram-se em minha boca,

Beijei a Dama Tristeza...

Já caído em leito,

Debrucei suavemente a fronte,

Abracei o Silêncio...

Todos nós – unificados.

Temos como testemunha a noite,

Como cúmplice um cálice de esquecimento,

E nesse momento,

Somos todos – um...

Quando a aurora luziu adentro de minha face,

No leito restou-me desvirginar,

A Senhora Solidão...

E então,

Triste em Silêncio no Esquecimento da Solidão,

A Morte... Veio me libertar...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 20/07/2010
Código do texto: T2388230
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