Eu...
Eu, o Silêncio e a Tristeza,
Uma trindade,
Sombras de uma “alma”?
Simplesmente nada, metaforicamente tudo...
Uma melodia da ausência,
Abandonada e perdida no cerne distante.
Os lábios taciturnos,
Curvaram-se em minha boca,
Beijei a Dama Tristeza...
Já caído em leito,
Debrucei suavemente a fronte,
Abracei o Silêncio...
Todos nós – unificados.
Temos como testemunha a noite,
Como cúmplice um cálice de esquecimento,
E nesse momento,
Somos todos – um...
Quando a aurora luziu adentro de minha face,
No leito restou-me desvirginar,
A Senhora Solidão...
E então,
Triste em Silêncio no Esquecimento da Solidão,
A Morte... Veio me libertar...