Balada intensa
Balada intensa
Convida a estar sóbrio o sonho
da intensa loucura.
Atinar, surgir a verdade...
e num distante prelúdio, voar incandescente.
Tira-me a face,que já é passado o vendaval
e a lua se faz ardente.
já não choro a culpa alheia nem comporto
a estigma celeste,
meu erro não é, assim como a vida pulsa,
entra na roda e ciranda sem fim,
pede colo de direito, pois nasce e surge
como flor e Colibri...todos os dias.
Só me toque com sede, e há, já não fico
onde era...
Feito a dança do vinho pelas entranhas,
permita-me germinar em teu ventre
de sabedoria encantada,
mesmo que meus olhos fiquem exaustos.
lança-me ao espaço, no deleito
de sonhar, busque em mim sua
livre vontade.