Frio
Frio
A rua deserta, o silencio..... A madrugada
O frio é ardente, queima assola a alma
Passo a passo prossigo, é insano talvez
Manipula a mente que sente, onde orar
Louca procura, mesmo que sem reconhecer
Solidão não demora, devora e mata
Em cada ilusão, o espanto no pranto
A rua deserta, descoberta é atroz
A saga continua, saudade nua e crua
Sigo em marcha, quase que... Só no mundo
Onde colocar o véu, gosto amargo e sou eu
A rua deserta fria, a mão desnuda a carne crua
Então me volto, são grandes mistérios
E peço a Deus, que nesse frio......
Me leve de encontro........ A você.