Um riso mórbido brota dos meus lábios,
E dos meus olhos a tristeza aflora.
Fui ferido por um amor desmedido,
Lançado á prisão de minha rebeldia.
As lágrimas secaram em meus olhos,
Tamanha dor que em meu peito assanha.
Num deserto de profunda solidão me retirei,
Definhando no frio intenso do abandono.
Em meu rosto petrificado a beleza esvaiu-se,
Em razão daquela que roubou minha alegria.
Miserável sou por ter meu amor entregado,
A quem não merecia consideração.
Eis a sorte de um vagabundo errante,
Na mazela de um sentimento desenfreado.
Valha-me Deus que antes de minha morte,
Eu consiga ainda ser feliz num amor condizente.
Que eu possa amar e ser correspondido,
E aclamar em alta voz, que amar, ainda vale a pena!
E dos meus olhos a tristeza aflora.
Fui ferido por um amor desmedido,
Lançado á prisão de minha rebeldia.
As lágrimas secaram em meus olhos,
Tamanha dor que em meu peito assanha.
Num deserto de profunda solidão me retirei,
Definhando no frio intenso do abandono.
Em meu rosto petrificado a beleza esvaiu-se,
Em razão daquela que roubou minha alegria.
Miserável sou por ter meu amor entregado,
A quem não merecia consideração.
Eis a sorte de um vagabundo errante,
Na mazela de um sentimento desenfreado.
Valha-me Deus que antes de minha morte,
Eu consiga ainda ser feliz num amor condizente.
Que eu possa amar e ser correspondido,
E aclamar em alta voz, que amar, ainda vale a pena!