Triste lua.

Fico com pena da lua.

Quando a vejo andar sosinha.

Inteira, limpida e nua

Perdida na sua estrada.

Tristeza maior que a minha.

Subo nesta montanha.

E venho falar com ela.

E vejo-a tão descorada.

Envolta em veus de neblina

Que volto sem dezer nada.

Coitada da minha lua.

Com sua luz prateada.

Tão linda mas tão distante.

Não percebe e nem escuta.

Os beijos,as juras o canto

Que trago pra dar pra ela.

Serra do Paiol 1995

Hermes Brasil
Enviado por Hermes Brasil em 18/07/2010
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