ALGOZ
Tendas de paz
E o que se faz
Nos passos
De dois perdidos
Nas asas
De dois iludidos
Duro chão da terra
Ferro da vida
Ferra o novilho
Tendas de luz
E o que não se diz
Escondido está
Longe do bem e do mal
Afastado do batismo
Do açúcar a misturar-se
Na alvura do sal
Incandescência
Teimosa latência
Ouço a voz
Sou o meu limite
Sou a inconstância
Da temeridade
Do algoz
***
AGRADEÇO A DEUS PELA GRAÇA DESSES VERSOS NASCIDOS EM MINHAS PÁGINAS. ABRAÇO E BEIJO VOCÊ, CONCEIÇÃO GOMES, BELA E VALOROSA MULHER E ESCRITORA, POR ME DAR A HONRA DE SUA POESIA:
Dois perdidos, dois iludidos
Na bigorna da vida
Com vistas de ferreiro
Misturando açucar e sal
Forjando limites
Preservando o que resta de bom
Ficando o dito pelo não dito