Não sou desta época,
E nem sou deste lugar,
Coisa de aquariano, dizem...
Mas deve ser esse olhar travesso
Que atravessa todas as coisas
E vai pusar lá muito além
De onde todas as coisas vem.
Não sei como é e nem imagino,
Há meandros na percepção,
A razão se faz labirinto,
Há um lapso sempre na emoção
Entre o que vejo e o que sinto.
Esse “descolocamento” é lírico
E esse deslocamento poético,
De um olhar feito de poesia,
Meramente lírico e poético,
Um muito profundo da imaginação.
Não há por que haver susto,
Não há que se temer a inspiração,
Ainda que seja um voo errante,
Que carrega a dor desse olhar
Como se carrega uma maldição...
Deve ser esse pensar travesso
Que atravessa todas as palavras,
E vai pousar lá muito além
De onde todas as palavras vem...
(Poesia On Line, em 17/07/2010)
E nem sou deste lugar,
Coisa de aquariano, dizem...
Mas deve ser esse olhar travesso
Que atravessa todas as coisas
E vai pusar lá muito além
De onde todas as coisas vem.
Não sei como é e nem imagino,
Há meandros na percepção,
A razão se faz labirinto,
Há um lapso sempre na emoção
Entre o que vejo e o que sinto.
Esse “descolocamento” é lírico
E esse deslocamento poético,
De um olhar feito de poesia,
Meramente lírico e poético,
Um muito profundo da imaginação.
Não há por que haver susto,
Não há que se temer a inspiração,
Ainda que seja um voo errante,
Que carrega a dor desse olhar
Como se carrega uma maldição...
Deve ser esse pensar travesso
Que atravessa todas as palavras,
E vai pousar lá muito além
De onde todas as palavras vem...
(Poesia On Line, em 17/07/2010)