Quase
Eu quase acreditei no faz de conta que criei
Sonhei, em vão sonhei sem perceber.
Quase esqueci de me lembrar
Que no amanhã não há mais sonhos
Aos que ousaram despertar.
Foi por um triz que eu não vi
O que se perde ao encontrar
Dessa renuncia que escolhi
Quando optei por enxergar
Eu quase venci o duelo maior
De equilibrar numa balança
Esta razão que me condena
As emoções que tomam conta
É este quase indefinido
Que nunca chega ao seu destino
Que faz de nós, os viajantes.
A paisagem que assistimos.
E eu que quase reneguei
A existência das lembranças
Fiz da memória o meu escudo
Que hoje me da segurança.
E quando o quase toma conta
Quase deixamos de viver
A melhor parte que nos cabe
Que o quase mata por prazer.
Luan Emilio Faustino 07/03/10 – 10:58h
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