O poema que brinda o instante.
Abrem-se as cortinas,
O mundo quer que eu cante,
hinos de louvor a vida…ao instante.
É mágica a felicidade do momento,
que traz alento
após uma noite de prantos.
Recitei em forma de canto,
as palavras doces do meu pensamento,
Construindo diante do imprevisto
e do desconhecimento
os versos mais belos.
Diante desses gestos singelos,
da doçura oculta de minhas palavras,
Sorri e gritei as incertezas passadas
que em mim um dia se dissiparam.
Como um pássaro meus versos voaram,
para os ouvidos do infinito,
e como se não mais portasse o grito,
o silêncio concluíu a fala:
_versos alvos que tomais a calma,
Brinde meus servos com teus sentimentos.
Os que tem fome os dê alimento
O alimento rico que os apetece alma.
E num dia frio
ou uma tarde calma
dizei-te-eis teus versos serenos,
que aos olhos a esperança jorra.
Não gritais,
nem tão pouco sussurrais,
dizei-te em teu breve silêncio
o quanto és grande e eterno,
o quanto é belo este momento.
Que nasce e morre todos os dias,
assim como os risos e prantos,
que mesmo em silêncio tu cantas
a grandiosidade de teu sentimento.