Insubmissa

Tenho esta alma sempre
comigo e uma que sai
pelo mundo a suspirar,
alma tão insubmissa,
contumaz em me contrariar...

Por que de alma tão inquieta?
O que a instiga querer me deixar?
Temo não ser mesmo minha
Ou a razão dessa agonia
seja um desejo de amar...

Alma, por que dessa dicotomia?
Quando tu vais não te controlo não!
Demore-se um pouco mais comigo,
pois se tu vais, levas-me a paz e
Faz-me perder a razão!

Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 16/07/2010
Reeditado em 04/08/2010
Código do texto: T2380856
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