GUERRILHEIRA
não quero ir a cuba.
aquilo de me chamar a atenção
às vezes prevalece
às vezes falece
no leito emaranhado de ilusões.
as fantasias jamais se adaptam
ou se justapõem
quando a razão está perdida,
quando a inverdade reina.
não quero ir a cuba,
se cuba não me vem jamais.
quero ir para casa,
morrendo de sono,
morrendo de tédio
e encontrar você, cubana,
a adornar o meu leito.