SONETO AO INVERNO
Faz frio na minha cidade
o vento gélido anuncia,
que o verão deixou saudade,
mas o inverno trouxe magia.
No quintal de muita idade,
A figueira, de gelo se enchia
No vinho afoga-se a liberdade
e a lareira queimando sozinha.
Na cidade coberta de neve
bebemos além do que se deve
para aquecer a falsa alegria
Nas mentiras de magia perene
contadas em noites solenes
ignora-se a tristeza sozinha.