Labirintos

Labirintos

O espanto do silêncio

labirintos de mim

perdidos no tempo

jogados ao vento

no caminho deserto.

Suporto mansa, o espinho

venço provações

da dor que me oiprime

persistente, busco

a força da esperança

que liberta.

Um sentimento de solidão

abre um rio no meu corpo

uma lágrima escorre teimosa,

a chuva chega benfazeja

bordando um sorriso em meu rosto.

silêncio, sempre o silêncio

Lava a tortura que atormenta,

ouço o ruídodos dos passos da amargura

dispo-me do sentimento de abandono,

abre-se uma vaga,

não me permito ilhar-me das palavras,

pois nem todo exílio é mudo.

Reacende-se o facho da madrugada

das noite emsombreada que passou

costuro a esperança

de nascer uma nova luz.

Roseli
Enviado por Roseli em 11/09/2006
Código do texto: T237707