Canção de Ninar
A lua cantou prá o mar a canção de ninar
que aprendeu com as nuvens, que vem
e que vai, no infinito azul a se balançar.
Era uma canção tão bonita que os arcanjos
ouviram e ficaram a pensar - Foi algum
querubim com harpa e lira ou então um
amante que compôs para amada na rede
do tempo o sono embalar.
Tinha um som tão divino que todos os anjos,
encantados, pensaram tratar-se de um hino
de louvor ao mais puro amor que no espaço
celeste já se ouviu cantar.
Até as ondas que quebram na praia, extasiadas,
ouviram quietas aquela sinfonia que a voz vento
com doce candura se pôs solfejar.
E a lua meiga e contente a todos tentava encantar
Sorrindo faceira em versos brejeiros dizia somente
- Gostaram? É minha canção de ninar...
A lua cantou prá o mar a canção de ninar
que aprendeu com as nuvens, que vem
e que vai, no infinito azul a se balançar.
Era uma canção tão bonita que os arcanjos
ouviram e ficaram a pensar - Foi algum
querubim com harpa e lira ou então um
amante que compôs para amada na rede
do tempo o sono embalar.
Tinha um som tão divino que todos os anjos,
encantados, pensaram tratar-se de um hino
de louvor ao mais puro amor que no espaço
celeste já se ouviu cantar.
Até as ondas que quebram na praia, extasiadas,
ouviram quietas aquela sinfonia que a voz vento
com doce candura se pôs solfejar.
E a lua meiga e contente a todos tentava encantar
Sorrindo faceira em versos brejeiros dizia somente
- Gostaram? É minha canção de ninar...