Brinde...

Brinde ao destino que ganha sempre ... Que rasga a dança... Que manda as palavras avessas.
Sempre nos tira o peso da culpa.
Saliva e pétalas... Moldes e planos... Em voltas, pelo oceano.
Hoje, esqueci algumas palavras... Minha memória multifacetada.
Algumas folhas em branco... Eu não escrevo mais nada... Olho apenas o risco das mãos.
E isso não é destino, então?...
Corri e não cheguei...
Encontro-me, não mais na estação... Mas, no caminho lento, nos trilhos prata... Cabeça baixa... Rodando as folhas secas do chão.


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