Repentinamente chove
Abro as janelas e os braços
Abro os braços à janela
Em saudação inexplicável
Sorriso sarcástico surge
No canto dos lábios
Enquanto troveja
Tremendo o céu
Iluminando de flashes
Chove em toda a gente
E toda a gente é igual
Sob a chuva, sob a dor
Sob o susto repentino
De qualquer desgraça
Diante do medo oculto
Da vida, da morte
Do abandono, da solidão
Da loucura, talvez
Ou da muita lucidez
Chove em toda a gente
Repentinamente, chove
Todo mundo é igual
Sob o assédio mortal
De alguma desgraça
Mas a chuva não...
A chuva é uma graça
O que explica bem
Ela cair do céu...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 13/07/2010
Reeditado em 05/08/2021
Código do texto: T2374767
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