O abraço.
Não acredito que a poesia possa morrer.
Eu mesmo sonho que as faço.
E partindo esta ilusão em mil pedaços
Pego um e colo no céu azul,
Que eu penso, é meu espaço.
Para que possa
Talvez abrir um coração.
Ou um olhar difuso e baço.
E provocar desejos, e criar cançaços.
De quem não vê, ou não viu.
E nunca morreu de amor num beijo.
Ou sentiu um outro coração bater no peito.
Junto ao seu na hora de um abraço.
29.12,2001
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