O abraço.

Não acredito que a poesia possa morrer.

Eu mesmo sonho que as faço.

E partindo esta ilusão em mil pedaços

Pego um e colo no céu azul,

Que eu penso, é meu espaço.

Para que possa

Talvez abrir um coração.

Ou um olhar difuso e baço.

E provocar desejos, e criar cançaços.

De quem não vê, ou não viu.

E nunca morreu de amor num beijo.

Ou sentiu um outro coração bater no peito.

Junto ao seu na hora de um abraço.

29.12,2001

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Hermes Brasil
Enviado por Hermes Brasil em 12/07/2010
Código do texto: T2373698