TEMPOS VAZIOS II

São tempos vazios

Com meias palavras

e amizades virtuais.

Amores imaginarios

são sempre iguaís.

Um refugio da vida,

na busca de amores

exaltam-se as dores

e mostra-se feridas.

Uma pessoa irreal

na tela hipnótica

constrói o seu quintal

moldado na obra gótica.

A máquina suprema

espalha outro mal,

Destrói as amizades,

torna o amor banal,

em meio a futilidades.

Sufoca lentamente o

sorriso companheiro

na visita repentina e

o sonho de brigadeiro

numa carta da amiga.

Navega-se sem destino

só importa diversão

num click um amigo

no outro solidão.

A procura de um amor

vaga-se sem pensar

que a vida é real

não é feita de teclar.

Filipe Aimi
Enviado por Filipe Aimi em 12/07/2010
Código do texto: T2372302