TEMPOS VAZIOS II
São tempos vazios
Com meias palavras
e amizades virtuais.
Amores imaginarios
são sempre iguaís.
Um refugio da vida,
na busca de amores
exaltam-se as dores
e mostra-se feridas.
Uma pessoa irreal
na tela hipnótica
constrói o seu quintal
moldado na obra gótica.
A máquina suprema
espalha outro mal,
Destrói as amizades,
torna o amor banal,
em meio a futilidades.
Sufoca lentamente o
sorriso companheiro
na visita repentina e
o sonho de brigadeiro
numa carta da amiga.
Navega-se sem destino
só importa diversão
num click um amigo
no outro solidão.
A procura de um amor
vaga-se sem pensar
que a vida é real
não é feita de teclar.