Carta de Demissão
Quando você, furioso, me chamou de idiota,
senti dentro de minh’alma grande reviravolta.
Ao invés de revidar como antes eu fazia,
deixei-o extravasar a revolta que sentia.
E enquanto me acusava de ser doente mental,
em silêncio eu ouvi o que disse até o final.
Felizmente acordei de minha letargia,
não sou mais a idiota que antes conhecia.
E para lhe provar que aprendi a lição,
junto com esse poema, vai minha carta de demissão.
Do Livro: “Entre Poemas” – Pag. 14